quarta-feira, 29 de agosto de 2018

O medo do parto

Há dois anos estava grávida da Mel. Foi a minha primeira gravidez e tudo era uma novidade. As consultas, as aulas de preparação para o parto, os pontapés, o corpo a mudar, as idas às compras para o enxoval. Estava ansiosa para conhecer o bebé que aí vinha mas também queria gozar o estado de graça ao máximo.

Lembro-me de ver vídeos de partos no youtube (e de chorar muito), de estar super atenta nas aulas e de tirar muitas dúvidas com uma das minhas melhores amigas que é enfermeira parteira. Fui a várias palestras para grávidas e estava sem dúvida curiosa relativamente ao parto. Queria que fosse o mais natural possível e não tencionava escolher a famosa epidural. Lembro-me das minhas cunhadas se rirem quando lhes dizia isso, pois segundo elas eu não fazia ideia do bom que era! A meu ver seria uma tortura espetarem-me uma agulha nas costas, por maior sensação de alivio que pudesse trazer a seguir. A verdade é que ao fim de horas de contrações e dor eu só implorava por ela. Quando finalmente a pude tomar foi “peanuts”. Como contei aqui e também aqui, não tive o melhor parto do mundo. Não foi terrível mas estive mais de 36 horas no hospital, desde que me rebentaram as águas. Entrei às 5h da manhã e só quando passei para a sala de partos, à meia noite seguinte, é que pude ter o Mr. Right ao meu lado. Essas horas sozinhas foram o mais difícil. Estava assustada, sem ninguém para me segurar a mão e tinha muitas dores. Quando tomei a epidural pensei que o mal já tinha passado mas a verdade é que a Mel não queria sair do quentinho e só passadas mais 18 horas é que nasceu. Nessa altura já eu sentia tudo até à ponta das entranhas e por isso posso dizer que tive o parto natural que sempre teimei que queria ter (karma is a b*tch).

Exatamente dois anos depois, estou grávida novamente e prestes a ter o meu bebé. Desta vez tenho muito mais receio do parto. Confesso que estou com medo. Há dois anos não fazia ideia do que iria passar, agora já sei para o que vou. E não tive a melhor experiência do mundo da primeira vez. Muitos me tranquilizam e dizem que no segundo filho as coisas são melhores, o corpo está diferente e mais preparado... mas não é regra, certo? Tudo pode acontecer e, apesar de achar que umas horas ou até dias de sofrimento não são nada comparados com uma vida inteira ao lado dos nossos miúdos, a verdade é que estou com medo. Tenho medo de ter novamente um parto induzido e de ter que estar horas a fio sozinha, na sala das expectantes. Tenho medo das dores que senti e fico com um nervoso miudonho ao pensar que vai acontecer tudo outra vez. Agora que estou na reta final e sei o que me espera - sem tretas - estou nervosa. Sei que, no final, vai correr tudo bem e que em breve terei um bebé nos braços mas nem todo o amor que sinto me sossega o coração.

Rita

Sessão de maternidade com Contam'Estórias Fotografia ❤



domingo, 26 de agosto de 2018

A melhor prenda para oferecer a uma grávida!

Todos nós conhecemos uma grávida e, por norma, gostamos de comprar uma lembrança para o futuro bebé. Comprar um miminho para o menino ou menina que aí vem pode parecer a coisa mais simples do mundo mas muitas vezes sentimo-nos à nora. Ou porque não conhecemos o gosto das pessoas, ou porque não sabemos o que ainda precisam para o bebé ou, como aconteceu no nosso caso, porque não se conhece o sexo da criança (e aí há toda uma luta extra contra as coleções azuis e rosa das lojas de puericultura e roupa de bebé).  É um verdadeiro desafio. 


Muitas futuras mães escolhem fazer um Chá de Bebé e algumas delas partilham uma lista com artigos em falta para o bebé. Eu fiz isso e achei bastante prático porque assim recebi artigos de que realmente precisava e marcas das quais gostava, não me importando é claro que nos oferecessem outras coisas à escolha de cada um! Mas nem todas as grávidas criam essa lista salva-vidas e muitas vezes as pessoas têm que puxar pela cabeça para decidir o que oferecer: "mais uma roupinha?", "Mantinhas já devem ter, não é?", "Será que é muito cedo para comprar um brinquedo?" 

Bom, hoje quero partilhar convosco uma prenda que acho perfeita para oferecer a uma grávida: "A Minha Primeira Mimobox". Trata-se de uma caixa com vários artigos para o futuro bebé:

- Peluche NICI
- Toalhitas da Klorane
- Luz de presença Nuvem
- Chupeta Perfect da MAM
- Creme muda-fraldas da Klorane
- Fralda de pano 100% algodão
- Creme nutritivo com Cold Cream

E ainda um miminho para a mãe (que nestas coisas das prendas acaba por ficar em segundo plano): um Óleo de Estrias da Klorane! 


Quem já me acompanha sabe que recebo mensalmente a Mimobox - uma caixa surpresa com mimos para mãe e filho. Surpresa porque nunca sabemos que produtos e marcas vêm a cada mês. Neste caso, A Minha Primeira Mimobox funciona de maneira diferente. Não se trata de uma caixa surpresa mas sim de uma caixa com 8 produtos (fixos) escolhidos para os primeiros meses de vida do bebé e da sua mãe. Na minha opinião, a selecção de produtos é perfeita porque oferecemos um bocadinho de tudo. Esta caixa de mimos custa 25€ e é entregue gratuitamente em 72h em Portugal continental. Podem escolher receber em vossa casa, para depois entregar em mãos à mãe ou então enviar diretamente para a morada dos futuros pais, em modo surpresa! Podem comprar diretamente no site da Mimobox aqui!

O que acham da ideia? Estando grávida pela segunda vez e tendo ouvido 356 vezes "ai não sei o que te comprar para o bebé!", posso dizer-vos que acho uma prenda mesmo prática e original!

Rita


quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Como é que ela vai reagir com o bebé?

Estou com trinta e sete semanas de gestação e podemos dizer que entrei na reta final da gravidez. Ao longo de todo este tempo a Mel sempre se mostrou muito querida com a minha barriga. Dissemos-lhe que cá dentro estava o maninho (apesar de não sabermos o sexo tratamo-lo geralmente por "maninho", no masculino, por ser "O bebé" e não termos que estar sempre a dizer menino/menina) e ela memorizou. Quando lhe perguntamos pelo maninho ela aponta para a barriga, dá abraços, beijinhos e faz festinhas. Muitas vezes fá-lo de livre e espontânea vontade e é delicioso de se ver. Mas, na realidade, não acho que ela tenha noção de que vai sair daqui de dentro um bebé. Um bebé a sério. Daqueles que chora e dorme e faz cocó. 

Uma das coisas que mais me tranquiliza para o que aí vem é o facto de a Mel adorar bebés. Seja na televisão ou ao passear na rua, quando vê um bebé abre um mega sorriso e só quer dar-lhe miminhos. Por isso acho mesmo que vai ser muito querida com o irmão ou irmã que está para chegar. Claro que também já estou a imaginá-la a dar-lhe umas "lapadas", como dizemos aqui no norte, mas acho que nenhum irmão mais novo está livre de apanhar dos irmãos mais velhos. Faz parte da sua natureza, é quase como a lei da selva. 

Também sei que não vou poder evitar ciúmes e birras, ela ainda é muito pequenina. Vai ter precisamente dois anos quando o irmão nascer e, quer queiramos quer não, ainda é muito nova para compreender e aceitar certas coisas. Mas penso que com calma, paciência e muito amor tudo se consegue. A nossa intenção é incluí-la ao máximo nesta nossa nova realidade, fazer com que participe, ajude e se sinta útil em praticamente tudo o que envolva o bebé. A Mel está numa fase de descoberta e independência, é tudo "eu quero, posso e mando". Não queremos de todo que se sinta de parte ou que tenha qualquer sentimento de rejeição. Queremos que veja o irmão ou irmã como algo bom, um ser pequenino que precisa do mimo e da ajuda dela. 

Aiii estou aqui a escrever e a pensar "é fácil falar, depois é que vão ser elas". A verdade é que sei que vamos ter dias mais difíceis que outros mas quero acreditar que vai correr tudo bem e vamos dar conta do recado. Quem mais aí em casa tem filhos com esta pequena diferença de idades? Como foi convosco? Alguma dica?! Obrigada!

Rita 

A Mel e o "maninho", pela lente do Contam'Estórias 






quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Criopreservação das células estaminais: sim ou não?

Há dois anos, estava eu grávida da Mel e nem sequer me passava pela cabeça ter este blog, decidimos fazer a criopreservação das células estaminais. Procurámos informação na internet, conversei com a minha obstetra sobre o assunto e falámos com várias empresas. Não é algo que se decida de ânimo leve porque o investimento financeiro é grande mas, no final, optámos por fazê-lo. E não nos arrependemos.

Dois anos depois, queremos voltar a criopreservar as células estaminais. Hoje em dia já há mais informação sobre o assunto e é um tema que acaba por chegar facilmente aos ouvidos dos pais durante o período de gestação. No entanto, ainda suscita muitas dúvidas: a criopreservação resulta sempre? Pode realmente ajudar os nossos filhos? E outros familiares? 

Desta vez decidimos que queríamos conhecer bem de perto todo o processo e por isso fomos visitar os laboratórios da Bebé Vida. Só a Bebé Vida e a Crioestaminal têm laboratórios próprios em Portugal: a Crioestaminal foi a empresa pioneira no nosso país e logo no ano seguinte a Bebé Vida iniciou a sua atividade, tendo ambas montado os seus laboratórios em 2006. Ter a oportunidade de fazer uma visita guiada ao laboratório e conhecer passo a passo o processo de criopreservação foi muito esclarecedor. Aprendemos coisas que não sabiamos e que não nos tinham dito há dois anos atrás. 


Decidimos escolher a Bebé Vida para criopreservar as células estaminais deste nosso bebé por diversas razões. Em primeiro lugar, responderam a todas as nossas questões de forma franca e aberta (eu levei uma boa lista de perguntas e só saí de lá quando fiquei bem esclarecida). Explicaram todos os benefícios que podiam resultar da criopreservação mas também não fugiram com o rabo à seringa no que toca às limitações e foram realmente sinceros. Uma das coisas que me agradou bastante foi terem um tanque de back up (que não é um requisito obrigatório, têm-no por opção), caso haja alguma avaria com os tanques que contém as amostras. Outro dado importante é o facto de a Bebé Vida ser a única empresa portuguesa a ter o selo da Fact Netcord, a acreditação internacional mais importante e completa que um laboratório de criopreservação de células estaminais pode receber (estiveram anos a ser acompanhados e "controlados" por responsáveis da entidade para merecerem o reconhecimento). 


O laboratório está aberto sete dias por semana (porque os bebés não tiram folga para nascer) e as amostras são processadas até 72h depois da recolha. O facto de terem laboratório próprio permite que os pais possam tratar tudo diretamente eles, sem haver mais entidades que possam diluir responsabilidades. Nem a Bebé Vida nem nenhum outro banco consegue garantir uma criopreservação bem sucedida. Pura e simplesmente não depende deles, uma vez que a amostra pode estar comprometida. O que gostei muito nesta empresa é o facto de os pais só fazerem o pagamento depois de ser confirmada a viabilidade das amostras! 

Uma das questões que lhes coloquei (e que preocupa outros pais) foi o perigo de falência da empresa. Foram muito pragmáticos na resposta. É um risco que efetivamente existe mas têm formas de o mitigar, através de acordos que mantêm com bancos de back up no estrangeiro. Caso a empresa suspenda a sua atividade, essa entidade assume o armazenamento das amostras e o processo contratual com os pais. Neste caso, a Bebé Vida tem acordo com a FamiCord (um dos maiores bancos europeus), que contém laboratórios em vários países - o mais próximo em Espanha. 


E as células podem sempre ser usadas no próprio? E em familiares diretos? Bem, quando a pessoa têm uma doença oncológica e de origem genética, as células estaminais não resultam no próprio (a informação já lá está e as células já têm a disfunção). Se for uma doença adquirida em vida, aí sim podem ser utilizadas para o tratamento. Já entre irmãos a compatibilidade é de 25% e pode ser usada entre os dois, uma vez que o que está doente pode recorrer às células do irmão, saudável, para reconstituir o seu sistema imunitário. É isso que tentamos garantir ao criopreservar as células da Mel e, agora, deste bebé. 

Dentro deste tema da criopreservação, existe também a doação das células estaminais ao banco público. Neste caso, todo o processo é completamente gratuito e as amostras ficam disponíveis para qualquer pessoa que necessite de tratamento. Não há cá "reservas" para os nossos. Caso haja necessidade no futuro, poderemos recorrer às células que doámos se estas ainda estiverem disponíveis mas, em termos estatísticos, a probabilidade de existirem dadores compatíveis é de 0,0...%. Isto porque o banco público em Portugal ainda não funciona como muitos de nós gostaríamos. Mesmo os pontos de recolha para o banco público funcionam atualmente apenas em quatro hospitais a nível nacional (o Hospital onde vou ter o bebé, apesar de ser público, não faz a recolha). Face a toda esta realidade, optámos por fazer a criopreservação privada e garantir assim que temos as células dos nossos filhos guardadas, durante 25 anos. É um investimento que esperamos sinceramente que não tenha retorno, pois nenhum pai ou mãe quer ver-se na situação de precisar de recorrer às células criopreservadas. 

O que aconselho a todos futuros pais é que se informem muito bem sobre este tema. Façam perguntas, muitas!, às entidades competentes e tirem todas as vossas dúvidas. Se tiverem a oportunidade, vão visitar um laboratório e façam uma visita guiada - é gratuito! Tenho a certeza que cada um tomará a melhor decisão para a sua família, tal como nós o fizemos. 

Rita 




segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Olhem-me só este bolo!

Como vos mostrei no post de ontem, há dias fizemos uma festa conjunta cá em casa: o Chá de Bebé e o aniversário do Mr. Right. Um dois em um já que aos oito meses de gravidez eu não tenho estofo para ser anfitriã de grandes festarolas. 

Apesar do Chá de Bebé ter merecido uma decoração mimosa, não quis que o bolo fosse demasiado "abebézado", se e é que me entendem. O bolo que teria que servir para as duas celebrações e por isso pensei num design bonito, simples e elegante. 




Quem o fez foi a Doce Maria. Encomendei-lhe um bolo pela primeira vez no ano passado, no primeiro aniversário da Mel. Adorei o resultado, o bolo estava exatamente como eu tinha idealizado: lindo por fora e delicioso por dentro. Desta vez foi a mesma coisa. Pedi um bolo maior, de dois andares, porque éramos mais pessoas na festa. Por fora era simples e elegante, decorado com suspiros e raffaellos. Por dentro, uma delícia: escolhi a massa de iogurte de coco e o recheio de leite condensado e coco. Escolhi coco por ser o preferido do Mr. Right mas a verdade é que toda a gente adorou! Só sobraram duas fatias! 





A Mel vai fazer dois aninhos agora em Setembro e vou voltar a encomendar-lhe um bolo. O tema da festa já está escolhido mas ainda vou procurar algumas ideias. Tenho a certeza de que ficará tal e qual o que quero, como sempre. Deixo-vos aqui mais alguns bolos da Doce Maria, lindos lindos, para se inspirarem para as vossas festas. Não deixem de visitar a página para se babarem com os bolos lindos que a Isabel faz.



Rita


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domingo, 19 de agosto de 2018

O Chá de Bebé

Esta semana fizemos uma festa cá em casa. Na verdade foi um 2 em 1: comemorámos o aniversário do Mr. Right e fizemos o Chá de Bebé. Foi um dia super bem passado junto dos que mais gostamos, a família e os amigos. 
Decidi que iria eu organizar as coisas e não contratámos nenhuma empresa organizadora de eventos (tal como no Chá de Bebé da Mel, que podem ver aqui). Tinha tempo, tinha ideias e pus mãos à obra. Também decidi logo que não queria nada muito rebuscado mas sim algo simples e mimoso. As fotos foram tiradas logo no início, quando os primeiros convidados estavam a chegar. Depois não peguei mais na máquina ou no telemóvel - simplesmente curtimos a festa!


Montámos na sala uma mesa decorada para o Chá de Bebé. Comprei uma grinalda numa destas lojas de decoração de festas e usei as rodelas de troncos de árvores da À Manápula (uso-as muito nas festinhas, acho que são super versáteis!). Comprei umas flores, tratei das lembranças e fiz um bolo de fraldas (vou colocar no stories do Instagram o passo a passo do bolo de fraldas, é muito fácil de se fazer!). 




Como a festa não era somente destinada ao Chá de Bebé e era também o aniversário do Mr. Right, quis um bolo que fosse bonito e que desse para as duas celebrações. Mais uma vez mandei fazer na Doce Maria e ficou maravilhoso - por dentro e por fora! 


As lembranças... confesso que foi das coisas que mais gozo me deu preparar e toda a gente adorou! Comprei mini garrafas de espumante, retirei-lhes os rótulos originais e criei uns novos. Depois foi só imprimir em papel autocolante e voilá! Nas garrafas pode ler-se "Quando eu nascer, abre a garrafa e brinda!". A ideia é os convidados colocarem o espumante no frigorífico e, quando souberem da boa nova, brindarem nas suas casas o nascimento do/a bebé. 



Desta vez como juntámos as duas festas e éramos muitos (no Chá de Bebé da Mel só foi mulherio), decidi não fazer jogos e brincadeiras. Estivemos mais no convívio uns com os outros, dentro e fora de casa. No entanto, não deixei de ter algo em jeito de brincadeira e, na mesa, os convidados podiam personalizar as futuras fraldas do bebé e ainda votar no sexo da criança (Menino foi quem teve mais votos). 


Quanto aos comes e bebes, também conversei logo com o Mr. Right e disse-lhe que não estava com disposição para comprar e preparar docinhos, salgadinhos, folhadinhos e mais inhos. Queria mesmo algo prático e por isso decidimos montar uma mesa de cachorros quentes. Afinal de contas é algo que toda a gente gosta e podiam fazer ao gosto de cada um: tinhamos pão, salsichas (incluindo de tofu), batata palha, alface, cebola crocante, fiambre e queijo. E molhos com fartura. Foi uma escolha prática e bem sucedida. 


Para beber fizemos jarros de limonada (alguns decidiram dar-lhe um toque de rum), cidras e água. 




Agora que o Chá de Bebé passou, é hora de preparar a festinha dos dois anos da Mel. Nunca se sabe se estarei no hospital aquando do aniversário dela e não quero que o homem pire de vez. 

Rita


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quinta-feira, 9 de agosto de 2018

As nossas férias em Martinica!

Fomos de férias para Martinica. Foi a primeira vez da Mel nas caraíbas e a nossa primeira vez no Club Med. Como já comentei convosco, dependendo do destino e do tipo de viagem, marcamos as nossas férias por agência ou tratamos nós de tudo. Já tínhamos ouvido falar do Club Med e depois de espreitarmos o site deles vimos que era bastante prático: comprámos diretamente com eles o voo, os transfers e a estadia. Como estou grávida do Marco, ainda andámos a pesquisar destinos seguros para mim, neste caso que não tivessem o vírus Zika. Lá encontrámos Martinica e, depois de vermos algumas imagens na net e conhecermos o resort deles lá, decidimos que seria o nosso destino de férias! O voo não nos preocupou, já tinhamos feito uma viagem grande quando fomos para Bali - podem ver dicas para viajar de avião com os miúdos aqui.



E que férias de sonho! Sabem que costumamos contar sempre como correm as nossas viagens e dar-vos o feedback dos hóteis/destinos. Posso dizer-vos que o Club Med foi dos melhores resorts onde já estivemos. Em termos de alimentação - que para nós é uma questão super importante - foi mesmo o melhor. Tínhamos imensa variedade, a comida era diferente todos os dias... e não eram os clássicos buffets a que estamos habituados. Tínhamos chefs a cozinhar para nós e pratos feitos na hora. Peixes típicos grelhados, marisco... até bife wellington tivemos. Comemos pratos dignos de restaurantes de luxo, onde pagaríamos bastante. E a qualidade e sabor eram ótimos. Têm várias opções para crianças: há sempre massas, arroz, batata, peixe e carne (o mais básico) e têm ainda uma estação dedicada aos bebés. Lá encontrávamos sempre boiões de legumes e/com carne ou peixe e também boiões de fruta. Tinham iogurtes de sabores e naturais, bem como microondas e aquecedor de biberões. Muito completo. E este Club Med não era direccionado especificamente para famílias... imagino os que sejam!


E comer com esta vista?!
À parte da alimentação o staff era muito simpático. Martinica é uma ilha mesmo bonita. Desde as praias, às palmeiras... o resort tinha jardins lindos. Fartei-me de tirar fotografias à Mel!




A vista da nossa varanda



Acho que o bebé também gostou do spot
A Mel e a tia-avó, que veio connosco de férias



A piscina era porreira mas fomos lá poucas vezes porque a praia era fabulosa. Muitas vezes saíamos da praia ao final do dia e lá íamos dar um mergulho na piscina. A Mel aproveitava para brincar com as bóias que lá tinham. 







A praia era de areal pequeno, mesmo à filme, e com pouquíssima gente. A água era deliciosa, a uma temperatura ótima, e a Mel adorou cada momento que lá passou. Não sei como não ganhou guelras ao passar tanto tempo dentro de água.











Dormia as sestas na espreguiçadeira, à sombra, e mal acordava retomava a brincadeira. Como foi a primeira vez dela nas Caraíbas, estava com um bocado de receio que ela fosse sofrer com o calor, mas correu tudo bem (em Bali fez uma pequena reação ao sol). Certificávamo-nos que bebia água várias vezes ao dia e que ficava à sombra nos períodos de maior calor. 



O resort tem várias atividades gratuitas e que podemos fazer as vezes que quisermos, nomeadamente snorkeling e paddle. Gostava muito de experimentar paddle mas tive algum receio das quedas e decidi deixar para outra altura. Já o snorkeling fizemos várias vezes. Alugámos as máscaras para fazermos livremente e também fomos com o staff do resort de barco até mar alto, a uma zona só de corais (a Mel ficou com a minha tia, que foi de férias connosco). 



Nós prestes a entrar no barco para fazer snorkeling

Se formos a pagar para fazer este tipo de atividades durante as férias ainda fica caro por isso achámos mesmo porreiro oferecerem-nas aos hóspedes durante a estadia!

Agora... Vamos falar sobre os cocktails? De todos os resorts onde já ficámos, este foi onde faziam os melhores cocktails. Saborosos, diferentes todos os dias e sem aquelas quantidades exageradas de açúcar líquido. Claro que eu tinha que estar grávida e, por isso, confinada aos cocktails sem álcool. Que por sinal também eram bem bons!


Caaalma, era o cocktail do pai!

Um dos meus cocktails sem álcool, com fruta fresca

Saímos um dia para passear. Fomos até à vila mais próxima a pé, pelas praias. Uma vila pequenina, onde aproveitámos para reabastecer o stock de fraldas da Mel (encontra-se sempre o que precisamos, é só preciso procurar). Era um supermercado minúsculo mas tinha fraldas, toalhitas, leite em pó, papas e boiões de sopa/fruta. Havia, claro, várias lojinhas, uma farmácia e restaurantes. Regressámos também a pé, numa caminhada gostosa à beira mar. A Mel viu um caranguejo branco, que se confundia com a areia, e ficou toda contente.





O resort tinha espetáculos temáticos à noite e nós marcávamos sempre presença em primeira fila. A Mel adorou ver o do Tarzan! Durante o dia chegou a participar numas aulas de Zumba que os instrutores organizavam para quem se quisesse juntar.

Foram umas férias mesmo tranquilas. Comer, apanhar sol, dormir, beber cocktails e nadar no mar. Ficámos muito impressionados com a qualidade do Club Med e de certeza que, no futuro, voltaremos a ir de férias com eles. A nível de qualidade/preço achamos que está bem porreiro! Vocês já alguma vez experimentaram algum dos resorts do Club Med? Que destino aconselham?
Quanto a Martinica, simplesmente adorámos. Por não ser um dos destinos mais comuns das caraíbas (como por exemplo México ou República Dominicana), é mais especial e exclusivo. Não encontrámos grandes areais cheios de gente a passar férias. Muitas vezes éramos só nós na praia. Recomendamos muito!

Se forem ao nosso instagram @entrefraldasemojitos encontram um separador no perfil com vários vídeos e fotografias da nossa estadia em Martinica! 

Beijos e mojitos,
Rita