Ora aqui está um tema um tanto ou quanto controverso. Apesar de na realidade não ter que o ser. Na minha opinião, cada um tem o direito de criar e educar os seus como bem entende. Como acha melhor e mais adequado. Se me incomoda ver miúdos a comer doces e fritos a torto e a direito? A beber refrigerantes refeição sim, refeição sim? Claro que sim, não vou mentir. No outro dia, eu e o Mr. Right estivemos a conversar sobre o tema e ele comentou comigo que leu um estudo que dizia que atualmente uma criança de cinco anos já consumiu tanto açúcar como o seu avô ao longo de toda a vida. Isso chocou-me - e assustou-me - muito.
Como referi, acho que cada um tem o direito (e dever) de escolher o que acha melhor para os seus filhos. Nem sempre são as decisões mais corretas, é um facto. O máximo que posso fazer em relação aos outros é dar a minha opinião e alertar para hábitos mais saudáveis. Quanto a nós, decidimos dar à Mel a alimentação mais saudável possível. A verdade é que antes de ter filhos nunca pensei que teria que ter tanta atenção ao que lhe dou a comer. Depois da consulta com o pediatra da Mel na qual conversámos sobre a alimentação complementar percebi que aquela tabelinha nutricional que vem nas embalagens era bem mais importante do que pensava e que a lista de ingredientes é de leitura obrigatória. Sobretudo porque existem imensos produtos destinados a bebés nos supermercados que estão, pura e simplesmente, carregados de açúcar.
Escolhemos dar à Mel uma papa sem açúcar com ingredientes biológicos. Ora é de milho, ou trigo ou arroz biológico, ora é de frutas e cereais. Não, não é doce como as outras papas. Os iogurtes que lhe damos são iogurtes naturais biológicos. Sim, os iogurtes naturais são azedos. Mas sabem que mais? Ela adora tudo. Chega a choramingar quando demoro muito entre uma colher e outra. E sabem porquê? Porque não conhece outra coisa, ou melhor, não conhece os sabores adocicados. "Coitadinha", ouço às vezes. Coitadinha, porquê? Para mim coitadinhas são as crianças que ingerem quantidades absurdas e desnecessárias de açúcar para a sua idade, por desconhecimento ou desleixo dos pais.
Claro que não somos ingénuos nem muito menos extremistas, sabemos que ela mais cedo ou mais tarde vai ter contacto com o açúcar. Afinal de contas, sabemos como são as crianças. Não queremos de todo privar a Mel das suas descobertas e experiências. Mas se podemos evitar o contacto com o açúcar o máximo de tempo que pudermos, porque não fazê-lo? O açúcar só faz mal e todos sabemos isso.
Como referi, acho que cada um tem o direito (e dever) de escolher o que acha melhor para os seus filhos. Nem sempre são as decisões mais corretas, é um facto. O máximo que posso fazer em relação aos outros é dar a minha opinião e alertar para hábitos mais saudáveis. Quanto a nós, decidimos dar à Mel a alimentação mais saudável possível. A verdade é que antes de ter filhos nunca pensei que teria que ter tanta atenção ao que lhe dou a comer. Depois da consulta com o pediatra da Mel na qual conversámos sobre a alimentação complementar percebi que aquela tabelinha nutricional que vem nas embalagens era bem mais importante do que pensava e que a lista de ingredientes é de leitura obrigatória. Sobretudo porque existem imensos produtos destinados a bebés nos supermercados que estão, pura e simplesmente, carregados de açúcar.
Escolhemos dar à Mel uma papa sem açúcar com ingredientes biológicos. Ora é de milho, ou trigo ou arroz biológico, ora é de frutas e cereais. Não, não é doce como as outras papas. Os iogurtes que lhe damos são iogurtes naturais biológicos. Sim, os iogurtes naturais são azedos. Mas sabem que mais? Ela adora tudo. Chega a choramingar quando demoro muito entre uma colher e outra. E sabem porquê? Porque não conhece outra coisa, ou melhor, não conhece os sabores adocicados. "Coitadinha", ouço às vezes. Coitadinha, porquê? Para mim coitadinhas são as crianças que ingerem quantidades absurdas e desnecessárias de açúcar para a sua idade, por desconhecimento ou desleixo dos pais.
Claro que não somos ingénuos nem muito menos extremistas, sabemos que ela mais cedo ou mais tarde vai ter contacto com o açúcar. Afinal de contas, sabemos como são as crianças. Não queremos de todo privar a Mel das suas descobertas e experiências. Mas se podemos evitar o contacto com o açúcar o máximo de tempo que pudermos, porque não fazê-lo? O açúcar só faz mal e todos sabemos isso.
Por isso, querida família, queridos amigos e conhecidos, só vos peço que respeitem a nossa decisão. Que entendam que somos os pais dela e acima de tudo queremos o melhor para ela. Podem até não concordar connosco e agirem de outra forma em vossa casa, mas respeitem. Doces à minha filha? Não, obrigada.