sábado, 11 de novembro de 2017

O drama de escolher o nome


Quem é mãe, ou pai, sabe que escolher o nome do bebé não é tarefa fácil. Afinal de contas, será o nome que o nosso filho carregará durante uma vida inteira. Já sei que há alguns pais que têm logo o nome na manga, mas são casos raros. Depois há ainda outros, como os meus pais, que decidem o nome da cria a caminho do hospital quando a mãe está prestes a parir. Foi assim que ganhei o belo do duplo-nome “Ana Rita”. Bom, mas a maioria de nós pensa e repensa e depois pensa ainda mais um bocadinho. É que é muita pressão em cima de uma pessoa. O nosso filho pode vir a sofrer de bullying por causa do nome que escolhemos, caramba. A somar a tudo isto, juntem o estado psicológico de uma grávida. Uma futura mãe que se sente nervosa, carente, irritada, apaixonada e cheia de dúvidas. O homem, para variar, não ajuda. Cá em casa o cenário foi ainda mais negro porque não quisemos saber o sexo do bebé. Tivemos que escolher um nome para rapariga e um nome para rapaz. Foi o drama! O horror!

Eu perguntava:
- “O que achas de X?" 
- "Achas, que nome de beto. Então e Y?” - atirava ele
- “Hmmm, faz-me lembrar uma colega minha que era um bocado cabra” - dizia eu
- “Olha, gostas de Z?” - tentava eu outra vez 
- “Já andei com uma gaja com esse nome”

Outra teima dele era escolher nomes de super heróis, um deles, passo a citar, era "Deus Thor". (Como é que uma grávida aguenta?!) E assim continuámos durante dias, semanas, meses. Cheguei a pesquisar no Google nomes para rapaz e rapariga e percorria listas inteiras em busca do nome perfeito. Depois como se não bastasse ainda tínhamos a família e os amigos a mandar bitaites. É que uma pessoa está praticamente com um esgotamento nervoso por causa do tema e ainda gostam de criar bichinhos na nossa cabeça. Mas, eventualmente, faz-se luz. Chega-se a consenso e encontra-se “o tal”, aprovado pela mãe e pelo pai. Ahhhh, é a melhor sensação do mundo. É um sentimento de felicidade plena, uma sensação de realização certamente semelhante à de escalar o monte Everest. Apetece-nos saltar, cantar e gritar o nome aos quatro ventos. Entretanto já se compra uma ou outra coisinha personalizada com o nome, só naquela. Há que fincar bem a nossa escolha. 

Quando estava em trabalho de parto confidenciei, praticamente aos gritos, que não sabíamos o sexo do bebé. Quando nasceu, a médica exclamou “É uma menina!”. A nossa Mel. A nossa pequena doce Mel já estava connosco. Ainda hoje adoramos o nome e esperamos que ela sinta o mesmo, quando crescer. 


Rita


Bordado Mel da Miss Needle



Outras coisas que podem querer ler:
...
Continua a acompanhar o blog no Facebook aqui e no Instagram aqui 💛 

Entretanto, sê feliz como eu, entre fraldas e mojitos!

3 comentários:

  1. Por aqui foi muito fácil... Desde que me conheço por gente que sempre quis ter um filho e, portanto, arranjei logo nome: Joana se fosse rapariga e Gabriel se fosse rapaz. O pai não teve qualquer hipótese de escolha eheheh, mas também não fez muita questão. Assim, tenho cá um Gabriel super fofo e meigo com 7 aninhos que faz as minhas delícias <3

    ResponderEliminar
  2. Por aki tbm não foi fácil,pra menina tinhamos 2 Bruna e Joana (como fiz amniocentese soube desde cedo que era menina
    Ms até escolher o nome ainda foram uns 2 meses.... de facto é verdade kd decidimos era a Joaninha pra todo lado. Ser mãe é sem dúvida a maior davida do universo.jnho à Mel

    ResponderEliminar
  3. Great work done by author of this blog. I never seen such a beautiful and informative blog. Also the looks of the blog is awesome. Keep posting please.

    Kids Tops In India

    ResponderEliminar